Um pé de fruta-amor
No rio das veias, corre sangue
No mangue, um matador...
Nada me fará esquecer
O grito feio da solidão
No dia em que você partiu
Meu pranto partiu o chão...
Lembro teu corpo menino
Tua cabeça, longa ambição
Meu amor tão cristalino
O brilho perdeu, nos rastos da solidão...
Saudade ainda pinta
Na tela da minha dor
Sei que sou poeta-poetisa-sonhador
No lamento do amor perdido, vou morrendo
Despetalando-me feito uma flor.
Mikal Lôbo © Todos os direitos reservados
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