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DESCRENÇA
Nas ruas fétidas
Uma criança a vagar...
Sua fisionomia é pálida
Seu mundo é nada
Não tem ninguém pra lhe cuidar!
Sua morada?
As ruas...
Amigos?
Não tem...!
Lembranças?
Tão cruas...!
Afeto?
De ninguém...!
É uma criança ainda...
Tão linda!
Tão pura e inocente...
Poderia ter tantos sonhos,
Mas, já tão descrente...
Descrente do mundo
Imundo...
Descrente da vida, da solidão
Deste mundo de violências, pobrezas e ilusão!
Mikal Lôbo
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